Significado

O primeiro capítulo do livro de Naum na Bíblia serve como uma advertência a Nínive, a capital do império assírio, conhecida por sua brutalidade e opressão. O texto enfatiza a natureza de Deus como um ser zeloso e vingador, que exerce justiça com grande poder e furor contra aqueles que praticam maldades. A introdução já estabelece um tom de revelação do juízo divino, mostrando que, apesar de sua paciência, Deus não ignorará os pecados e as injustiças cometidas, especialmente por Nínive, que não apenas se opôs a Deus, mas também abusou de outros povos.

Este capítulo destaca a soberania de Deus sobre a criação. Ele é descrito como poderoso o suficiente para causar a secagem de mares e rios, e a tremor da terra diante de sua presença. Essa descrição visa mostrar que Nínive não tem como resistir à ira divina, e que o próprio poder de Deus é capaz de derrubar toda estrutura de opressão. O orador faz um contraste entre a grandeza do Senhor, que é um refúgio para os justos, e o destino inevitável dos ímpios, que enfrentam uma devastação semelhante a uma enchente.

Naum também traz uma mensagem de esperança para Judá, o povo que havia sofrido sob o domínio assírio. Deus promete que não mais permitirá que sejam afligidos e que quebrará as correntes que os mantinham presos. Essa promessa de libertação é um sinal de que a justiça está prestes a ser feita, e que aqueles que se colocam sob a proteção de Deus podem confiar em sua intervenção. A conclusão do capítulo é um chamado à celebração por parte de Judá, reafirmando que eles não serão mais invadidos pelo mal, já que a destruição de Nínive é uma certeza estabelecida por Deus.